Ao assistir a uma palestra, pelo Arqueólogo Cláudio Torres, em Coimbra, sobre "Património que Futuro?", senti vergonha de como desprezamos e desvalorizamos o nosso património, seja ele património edificado, sejam as memórias colectivas: os cantos ancestrais, as danças, os contos, as histórias de vida . Ao ouvir este Sábio, e ao ver como as pessoas se enredam na sua ignorância a defender a sua Quinta, senti como as pessoas de Paço dos Negros, não sabem sequer, nem sonham, as potencialidades e mais valias que lhe podem advir, com a defesa do seu património, nestes tempos de modernidade e transformação. E mais, como os seus representantes, que deviam contrariar esta ignorância, antes se apoiam nela, para reinarem.
Muro da Cerca do Pomar, abandonado, construído em 1511