quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O Paço dos Negros e a Rainha D. Catarina

É ESTE UM DOCUMENTO QUE PROVA OS INTERESSE ECONÓMICOS DA RAINHA DONA CATARINA NO PAÇO DA RIBEIRA DE MUGE.

trecho do documento, CC, 1, mac 84, fol.65.

4 mil reis que deu a Estêvão Peixoto que se lhe deviam de um moio e 36 alqueires de cevada e palha e carreto em 550.


Contadores da minha casa mando-vos que por este somente sem mais outro mandado nem consentimento leveis em conta a Álvaro Lopes meu tesoureiro 4. 000 réis que por meu mandado verbal deu e pagou a Estêvão Peixoto almoxarife d’el-rei meu senhor dos seus Paços da Ribeira de Muja por outros tantos que ele despendeu em um moio e trinta e seis alqueires de cevada que comprou para as minhas vacas que traz na dita ribeira e assim no carreto da dita cevada e de certa palha que mandou levar para as ditas vacas e outras despesas miúdas que com elas fez e este não passará pela minha chancelaria. João de Seixas o fez em Lisboa a 4 de Junho de 1550. Manuel da Costa o fez escrever.
A Rainha

Que por este somente, leveis em conta a Álvaro Lopes nosso tesoureiro quatro mil réis que por mandado verbal de V. Alteza deu e pagou a Estêvão Peixoto almoxarife dos Paços da Ribeira de Muja, que os despendeu com as vacas que nela traz de V. Alteza segundo acima declaradas e que este não passará pela chancelaria.

A barbárie 2009 - aspecto actual do Paço da Ribeira de Muge