trecho de alvará de nomeação,ch D. João III, liv 33, 176v.
Dom João etc. a quantos esta minha carta virem faço saber que confiando eu de Estêvão Peixoto escudeiro de minha casa que me praz mandar e como a meu serviço cumpre tenho por bem e lhe faço mercê do ofício de almoxarife dos meus Paços da Ribeira de Muge, assim e pela maneira que o foi Luís da Mota seu sogro, por cujo falecimento vagou e com o qual ofício ele terá e arrecadará de mantimento do dia que o dito seu sogro faleceu e ele começou de essa era em diante que fora a três do mês de Agosto do ano passado de 545 e que fez por esta procuração que tirou dante o Juiz de Fora desta vila de Santarém dez mil réis em dinheiro e dois moios de trigo e dois móis de cevada que é outro tanto como o dito seu sogro tinha e havia por minhas cartas e os 10 mil réis lhe serão pagos no almoxarifado desta dita vila de Santarém e dois moios de trigo e dois móis de cevada lhe serão pagos nas Jugadas desta dita vila, os quais dois moios de cevada serão para mantimento de um cavalo que será obrigado ter continuadamente para guardar a coutada da dita ribeira como o dito seu sogro o tinha e era obrigado. Contudo oficio e mando aos almoxarifes ou recebedores do dito almoxarifado e Jugadas que lhe pagueis o dito dinheiro e cevada por esta só carta e sem mais tirar outra de minha Fazenda e pelo traslado dela que os escrivães destes almoxarifados registarão em seus livros e seu conhecimento mando aos contadores que lhe levem em conta e despesa e aos contadores destes almoxarifados e Jugadas lhe façam fazer o dito pagamento presente e sem quebra alguma e assim haverá o dito Estêvão Peixoto os prós e percalços como dito e ordenados por meu Regimento ... a fez a 30 de Setembro de 1546.
Entrega do "Banco do Rei Preto" em 1-7-2005, que estivera em Almeirim durante 50 anos.