D. INÊS (OU BRAVO FRANCO, D. FRANCO, GALLO FRANCO, RICO FRANCO, ETC.)
Teófilo Braga refere que “este admirável romance, coligido da tradição dos arquipélagos da Madeira e dos Açores, não tem sido até agora encontrado nas versões continentais”. Apresenta algumas versões com os nomes que usamos nos subtítulos, que relaciona com a lição castelhana:
En Madrid hay un palacio/Que le llaman Urabé/en el vive una señora/Que llaman Isabel.
Leite de Vasconcelos, por sua vez, dá-nos uma versão muito incompleta, recolhida em Lageosa, Oliveira do Hospital.
Tivemos o privilégio de, no Agosto de 2005, no vale da Ribeira de Muge, em Paço dos Negros, encontrar este pelos vistos perdido tema, que não direi que está desfigurado, mas sim e mais uma vez adaptado à realidade local. “Verso” antigo, de grande beleza e expressividade de linguagem, canta o rapto de uma donzela.
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