domingo, 14 de fevereiro de 2010

D. Inês

D. INÊS (OU BRAVO FRANCO, D. FRANCO, GALLO FRANCO, RICO FRANCO, ETC.)

Teófilo Braga refere que “este admirável romance, coligido da tradição dos arquipélagos da Madeira e dos Açores, não tem sido até agora encontrado nas versões continentais”. Apresenta algumas versões com os nomes que usamos nos subtítulos, que relaciona com a lição castelhana:

En Madrid hay un palacio/Que le llaman Urabé/en el vive una señora/Que llaman Isabel.

Leite de Vasconcelos, por sua vez, dá-nos uma versão muito incompleta, recolhida em Lageosa, Oliveira do Hospital.

Tivemos o privilégio de, no Agosto de 2005, no vale da Ribeira de Muge, em Paço dos Negros, encontrar este pelos vistos perdido tema, que não direi que está desfigurado, mas sim e mais uma vez adaptado à realidade local. “Verso” antigo, de grande beleza e expressividade de linguagem, canta o rapto de uma donzela.

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