Hoje vamos falar um pouco do Festival de Folclore que se realizou no Concelho de Almeirim.
Foi interessante. Foi pena não haver ninguém sensibilizado para explicar ao público, resumidamente, a origem, o significado, o ambiente social e cultural de onde provinha cada grupo.
Assim o público parece um tolinho sem verdadeiramente saber o que está a ver. Folclore assim, bem podia passar por um circo. E é isto que faz da palavra folclore, por vezes motivo de risota. Ou não será assim?
Gostei muito da Ucrânia, mas achei-a muito artificial.
Sem ser conhecedor das culturas da Polónia e da Lituânia, gostei de ver a teatralização, a beleza, a sedução, a vida, das suas danças. Sente-se que ali está uma cultura profunda e ancestral a ser apresentada.
Parabéns ao Rancho de Benfica.
Folk lore. Folk quer dizer povo, nação, família; Lore significa estudo, conhecimento, saber. Folk-lore ou Folclore quer dizer toda a sabedoria popular estudada e tratada cientificamente.
Nele se incluem a música, a dança, as histórias, as lendas, os provérbios, os costumes, etc. É isto que a Academia da Ribeira de Muge, pretende constituir. Dignificar a cultura de um povo.
Dou a ouvir aos visitantes deste blogue, uma “nova” música da Academia da Ribeira de Muge, recolhida em Paço dos Negros. Existindo noutras regiões, ela sofreu uma transformação e adaptação à idiossincrasia do povo desta região, pelo que é bem notório o cunho da Ribeira de Muge, mormente no Refrão ligado ao trabalho em Paço dos Negros e na região, a apanha da azeitona. Noutras terras fala de marinheiros. Ainda naquele acrescente de Vira, com uma frase muito própria dos rapazes, a fazerem-se ao piso: “o teu papá é meu sogro”:
Gravação do primeiro ensaio.
Clique para https://www.dropbox.com/s/aidcbnxovb85e76/A%20chita%20da%20minha%20blusa.mp3?dl=0