quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Inaugurações e legitimidades




À parte as pequenas estórias, e rivalidades, que sempre acontecem nestas inaugurações nestas pequenas aldeias, manda a verdade que se reponha o rigor histórico no processo da construção da igreja e casa mortuária de Marianos, agora inauguradas com pompa e circunstância.

Eis a votação, em Assembleia de 6 de Setembro de 2008: (da INTERNET).

Total de Votantes 24: PS 14, restante Oposição 10.

Foi aprovada com 12 votos a favor:

CDU 6

PSD 3

CDS 1

2 DO PS QUE VOTARAM CONTRA A ORIENTAÇÃO DO PARTIDO.

(1 de Sílvia Bento e o voto de qualidade do Presidente da mesa Armindo Bento).

1 abstenção do PS.

11 PS votaram contra, isto é, todos os restantes membros da Assembleia.
Alguns deles os mesmos que ora se vangloriam desta inauguração.

Como se viu, foram os que no sábado, no campo da bola, pela obra feita, deitaram os foguetes, se auto-elogiaram, um verdadeiro panegírio, aliás penso que sem qualquer mérito seu, pois foi com o dinheiro de todos nós, a que não faltou a baba e o ranho habituais, foram os mesmos que votaram em Assembleia contra o apoio à sua construção.

Foi de tal modo o aproveitamento político e o outo-elogio, que no domingo ainda era notório a ressaca e o mal-estar nas caras dos ditos, e nos discursos sofridos e emocionados daqueles que realmente trabalharam e deram o seu tempo, o seu descanso, e porventura o seu dinheiro, que nestas coisas quem se mete nelas, tem sempre de dar, e se viram relegados.

Onde estavam os que permitiram a sua aprovação na Assembleia Municipal, tanto da Oposição, como os que votando decerto contra a indicação do partido: Armindo Bento, Sílvia Bento, pois foram eles que permitiram a aprovação. Não os vi lá. Não foram convidados?

Pessoal de Marianos, pareciam muito felizes, é certo, mas não lhes fica bem a ingratidão, e muito menos bater palmas a quem se aproveita da inciativa e trabalho dos outros.

Fica registado este caso para a história destas pequenas aldeias da Ribeira de Muge.