Um povo sem memória é um povo pobre, apto a carregar a carga que estranhos lhe queiram impor.
Foi esta capela o berço de Paço dos Negros. Durante 200 anos ali se baptizaram e enterraram, durante mais de 300 ali se casaram.
Apesar do seu estado degrado e degradante, que nos envergonha, algum progresso foi feito desde 2004. Lentamente.
Frente da Capela em 2004. Foto do livro Lendas da Ribeira de Muge.
Rebocado o seu interior em 2005, assim permanece.
Rebocado o seu exterior em 2007. Frente actual.
O telhado continua abandonado, a deixar entra a chuva, à espera de substituição.
Baseado em estudos, pesquisas no terreno e informações de ex-residentes, não seria muito diferente o seu aspecto interior, no século xvi.
Uma pergunta: Para quando um pouco de interesse, de respeito pela História, pela matriz cultural e pela identidade de Paço dos Negros.