Em 2004 foi publicado o livro das lendas da Ribeira de Muge. Neste, pode ver-se a porta da Capela de S. João Baptista, entaipada.
Naquele ano, todos descobriram o que faziam de conta que não viam: atulhada numa lixeira, aquela era a porta da Capela quinhentista, de S. João Baptista, que teimava em resistir.
Em 2005, foi um grupo de cidadãos da terra, “encabeçados e organizados” pelo Dr. Aquilino Fidalgo, que teve a visão e a coragem de transformar aquela lixeira, num espaço histórico e cultural agradável, mágico e cheio de simbolismo.
A Câmara, sempre atenta e pronta a aproveitar-se o trabalho dos outros, em seu proveito, sempre fugindo à sua responsabilidade de classificação deste monumento concelhio, a três meses das eleições, em Julho de 2005, consegue fazer algumas obras avulsas.
Festa, 02-07-05
E hoje? Como está esta capela? SERÁ QUE É UM ESPAÇO CULTURAL, MUSEOLÓGICO, OU OUTRO, da rica história que este Paço tem? Infelizmente está fechada, com o telhado a deixar entrar a chuva e os pássaros. Uma lixeira. É o que acontece quando a ignorância temática é a norma de vida, se passeia arrogante e com as costas quentes.