Seguindo o conselho de um sábio AMIGO DO CORAÇÃO, quero dar por encerrado este capítulo para onde me empurraram por, como historiador da Ribeira de Muge, ter de cumprir o meu dever. Peço desculpa a todos os meus amigos, mas aos interessados neste caso gostava de fazer um pequeno resumo daquilo que foi uma persecução que vem desde 31 de Janeiro de 2006. Por defender a História e a cultura da minha terra, FUI CALUNIADO, por 4 vezes respondi em tribunal; apenas a última chegou à fase de julgamento: Onde senti um orgulho do tamanho da minha terra por estar ali carregando toda a sua história e cultura. Em nenhuma delas procurei advogado, o tribunal é que nomeava, em nenhuma delas paguei um cêntimo. Fez-se justiça. Nunca me queixei, nem à família que saiu mais unida, nem divulguei a ninguém o meu sofrimento. Antes foi motivo de me aplicar com mais afinco, ao estudo da cultura da minha terra, às pesquisas, mormente na Torre do Tombo, onde passei cinco anos, com visitas quase semanais. Hoje agradeço a todos o bem que este mal me fez. Estive cinco anos sem publicar. Sem ver coragem para me deslocar para pesquisar em localidades onde os presidentes de Junta votaram contra a preservação da Ribeira de Muge, na sua própria Freguesia, e me processaram. Vou agora recuperar o tempo perdido.
Quanto ao jornal que trouxe o caso a público na véspera do julgamento, que não houve, nem sequer me irei dar ao trabalho de o ler.
A todos já perdoei. Gente pequena, para quem os interesses da comunidade estão sempre abaixo dos interesses pessoais, que não merece a perda de um minuto.
ASSUNTO ENCERRADO. Perdoem-me.
domingo, 30 de setembro de 2012
FEZ-SE JUSTIÇA
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Albertina ou Beatriz
As modas e a sua aculturação numa determinada população, ou de como: cada terra com seu uso.
Conhecíamos esta mesma canção com o nome de Beatriz, neta do conde, em Benfica do Ribatejo.
(ao minuto 2:10)
Viemos a recolhê-la no Casal dos Gagos, junto de Manuela dos Gagos, com o nome de Albertina, filha do rei.
Albertina
Clique para ouvir
https://dl.dropbox.com/u/4453889/Albertina%20a%20filha%20do%20rei.mp3Pensamos ser bem antiga, quiçá do século 18-19, e que nas suas diferenças ambas são válidas e representativas da cultura de cada núcleo populacional.
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Histórias Ferroviárias
Está na fase de acabamento o livro Histórias Ferroviárias. Um livro no qual muitos ferroviários (e também muitos passageiros irão recordar) se irão reconhecer, outros conhecer velhos tempos da mítica empresa ferroviária. Não será uma obra-prima, eu sei, mas tal como…
O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,
Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia
Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia.
O Tejo tem grandes navios
E navega nele ainda,
Para aqueles que vêem em tudo o que lá não está,
A memória das naus.
O Tejo desce de Espanha
E o Tejo entra no mar em Portugal.
Toda a gente sabe isso.
Mas poucos sabem qual é o rio da minha aldeia
E para onde ele vai
E donde ele vem.
E por isso porque pertence a menos gente,
É mais livre e maior o rio da minha aldeia.
…/…
Alberto Caeiro
sábado, 22 de setembro de 2012
Cocota fina
Como não há duas sem três, ainda da grafonola da dona Fany, nos anos 30-40, por Manuela dos Gagos:
Cocota fina
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
A Grafonola da Dona Fany
Nos anos 30 e 40 quando no Casal dos Gagos se falava francês e se ouviam as novidades dos teatros de Lisboa.
Das memórias e do livro de Manuela dos Gagos
Clique para ouvir: O Careca
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Recordar as vindimas nas charnecas de Fazendas de Almeirim
Por Manuela dos Gagos, nascida em 32, uma mulher cheia de sabedoria e bondade.
Clique para ouvir: Baguinho baguinho baguinho https://dl.dropbox.com/u/4453889/Baguinho%20baguinho%20baguinho.mp3
domingo, 9 de setembro de 2012
Academis Itinerarium XIV- Ribeira de Muge a trabalhar
Um momento de trabalho e convívio, recolha e registo científico de repertório, em Paço dos Negros.
Com a presença da mulher, que, nascida nos anos 20, não errarei se disser que é, hoje, em Portugal, quem mais tem na memória estas coisas da cultura popular. Jesuína Vitória.
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